Zona Mortal

Nome Original: Radius
Gênero: Suspense, Ficção Científica
Ano: 2017
Classificação: 6
País: Canadá
Plataforma: Amazon Prime

Crítica

Um homem desperta de um acidente sem saber quem ele é, mas o pior não é isso, todos que se aproximam dele subitamente acabam morrendo, sejam homens ou animais. Desesperado com o número de mortes que presencia, Liam (Diego Klattenhof) tenta descobrir se o ar está contaminado ou se ele é o vetor causador de tudo isso.

Após descobrir que aparentemente ele é o responsável pelas mortes, o protagonista fica ainda mais confuso ao encontrar Jane (Charlotte Sullivan) que, mesmo se aproximando dele, permanece viva, mas assim como Liam, ela também se encontra com amnésia. Logo percebem que há alguma conexão entre eles.

Produção original canadense, “Zona Mortal” brinda o espectador com uma boa e misteriosa trama, que também é bem executada e consegue prender a atenção até o fim. Com um espetacular plot-twist no seu último terço, o filme aos poucos vai revelando o passado de Liam e Jane, ao passo que os personagens vão recuperando a memória em rápidos flashbacks.

No mínimo interessante, o filme peca na produção, com efeitos especiais fracos, algo que poderia ter sido resolvido com um pouco mais de investimento, embora isso talvez fosse uma dificuldade da equipe responsável pela película.

Para quem gosta de produções que explicam didaticamente os porquês dos acontecimentos narrados ao longo do filme, fique fora desse título, pois não há qualquer intenção em se aprofundar nos fatos que levam ao plot principal do filme. Mas, sinceramente, esse fator não atrapalha tanto o resultado final, até porque o espectador mais cascudo acaba imaginando que o filme vai caminhar para um lado que, acertadamente, ele não segue.

Embora a nossa missão aqui seja criticar sem dar spoliers, vale destacar uma cena muito bem conduzida, em que Jane e Liam são presos e observados por um grupo de pessoas. O resultado é impactante tanto no quesito suspense, quanto na forma como as coisas acabam acontecendo.

Não ganhou uma nota maior do Curto Cinema porque algumas saídas encontradas pelo roteirista são fáceis demais, e até pouco críveis, mas não deixa de ser uma história interessante que vale a pena assisitir.